No universo do psytrance, onde sintetizadores envolventes e batidas hipnóticas ditam o ritmo das pistas, um elemento inesperado tem conquistado cada vez mais espaço: a guitarra elétrica. Longe de ser apenas um detalhe, esse instrumento se tornou uma extensão da identidade sonora de alguns artistas, e entre os pioneiros dessa fusão está Bliss, o aclamado projeto do israelense Yonatan Marcow.
FOTO: BLISS
Desde cedo, a música esteve no centro da vida de Yonatan. Durante a juventude, sua paixão pelo rock e metal o levou a integrar diversas bandas, moldando sua habilidade na guitarra e sua visão artística. Aos 16 anos, um novo mundo se abriu diante dele: a música eletrônica. Fascinado pela possibilidade de criar sonoridades inovadoras, o artista começou a explorar as infinitas possibilidades do psytrance. Foi assim que, em 2003, Bliss nasceu, trazendo consigo uma assinatura marcante e um conceito inovador.
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Dois anos depois, seu álbum de estreia, The Rythmus Gene, lançado pela Phantasm Records, chamou atenção na cena global e rapidamente conquistou DJs e produtores renomados. A partir daí, sua trajetória tomou proporções internacionais, levando seu projeto aos principais festivais do mundo, como Tomorrowland, Universo Paralello, Ozora e Boom Festival.
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Mas o que realmente diferencia Bliss dentro do psytrance é a forma como ele incorpora a guitarra elétrica como um elemento narrativo dentro da música. Seus riffs explosivos e solos incendiantes se entrelaçam com basslines pulsantes e atmosferas psicodélicas, criando uma fusão única entre o rock e a música eletrônica, ampliando os limites do gênero e atraindo novos ouvintes sem perder a essência da cultura trance.
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No palco, Bliss entrega um live set arrebatador, onde a energia das cordas de sua guitarra se funde com o poder dos sintetizadores. Sua presença e conexão com o público fazem de suas apresentações momentos inesquecíveis, redefinindo a forma como o psytrance pode ser experimentado ao vivo.
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Com uma trajetória marcada pela originalidade e pela reinvenção constante, Yonatan Marcow continua provando que a música eletrônica é um espaço sem fronteiras, onde tradição e inovação podem coexistir de maneira extraordinária.